Quando você se foi...
deixastes-me afogado num mar de agonia, de desilusão, de tormenta...
deixastes minh'alma numa amargura cujos grilhões a sufocam incessantemente, interminavelmente...
tudo ermo, tudo incompreensível, tudo melancólico, tudo diferente, tudo distante, tudo sem sentido porque você se foi....
quando você se foi...
cerrei meus olhos inundados de lágrimas de solidão, de saudade, de desilusões, de amargura...
ahhhhh sinto falta de tudo, de tudo que fostes, que representastes, que significastes para mim....
ahhhhh você se foi, a agonia e a melancolia agora são as indecifráveis, as indesejáveis e as inevitáveis companheiras...
quando você se foi....
vasculhei o passado, os erros e acertos, os encontros e desencontros, as alegrias e as melancolias, amor e odio, sintese e antítese...
o tic tac do relógio desafia meus devaneios em vão...
quando você se foi...
observo nosso quarto agora ermo, silencioso, misterioso como a noite que chega sorrateira como uma névoa que abraça minh'alma contrita...
tantas noites serenas e calientes ocorreram a nostalgia abraça-me intensamente levando-me a olhar as estrelas graciosas e silenciosas atentas ao meu grito, a minha dor, elas são o balsamo ao meu motor dilacerado pela saudade por te amado tanto, tanto, tanto quando você se foi...
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