Ahhh esta tua formosura...
que saúda e interage harmoniosamente como um abraço suave a névoa do amanhecer...
que contemplas caprichosamente vésper no nascente longínquo, com tua pureza, com tua delicadeza..
e aos primeiros raios do rei cerca-se de uma aura de mistérios e magia...
Ahhh esta tua formosura...
em sintonia com o calor morno e a brisa suave das manhãs primaveris balanças caprichosamente...
transmitindo teu perfume sedutor, encantador, arrebatador, provocador, enlouquecedor...
tornando-a irresístivel aos beija flores e as abelhas...
Ahhh esta tua formosura...
com tua simplicidade, com teus encantos, com teus fascínios, com tua inocência...
tão bela, tão pura, tão suave, tão cativante, tão envolvente, tão divina...
Ahhh esta tua formosura...
contemplo-a e não sei que direi de tuas folhas suaves, delicadas, ternas, etéreas...
és uma obra inigualável do Pai, és infinita, és eterna...
"... olhai os lírios do campo, não tecem, não fiam e nem Salomão em sua glória se vestiu como um deles..."
fragmento da obra "Olhai os lírios do campo, de Érico Veríssimo"
photo courtesy by Maribel Santos