O banco da praça ( The bank of the Square)
naquele banco da praça...
agora ermo, lembranças ecoam nos confins de minha alma...
sim, fostes naquele banco que nos encontramos...
há tanto, tanto, tanto tempo...
naquele banco da praça...
a sombra da árvore, uma brisa suave soprava, ouvia-se a melodia dos pássaros, o céu estava azul...
fostes naquele banco que olhei para tuas janelas esverdeadas decifrando teus mistérios, teus encantos, teus fascínios...
olhei para teus cabelos negros, longos, suavemente, delicamente sentia a brisa nos envolver...
naquele banco da praça...
agora ermo, a saudade atormenta-me, sufoca-me, angustia-me, enlouquece-me aos lembrar de teus lábios carnudos, calientes, adocicados como o favo de mel, ahhh, como queria ser uma abelha ensandecida para desvendar estes lábios...
naquele banco da praça...
agora ermo, te abracei, te beijei, intensamente, apaixonadamente, ensandecidamente...
ahhhh, fostes naquele banco, agora ermo, somente folhas que caem e são levadas pelo vento impiedoso, a nostalgia aquece minha alma que se apaixonastes, que este amor ecoes por toda a eternidade e tudo começastes naquele banco da praça...
Credito: chanelfakeblog