Incertezas...
tudo estranho, tudo nebuloso, tudo sombrio, tudo enigmático, tudo ermo, tudo sem sentido....
tantas decepções, tantas incompreensões, tantas negações, tantas desilusões...
ahhhh, tantas incertezas, somente incertezas...
incertezas...
no teu olhar enigmático és um plenilúnio sem brilho escondendo-se nas nuvens de tantas incertezas...
frio, silencioso, não são mais calientes como o ocaso etéreo no horizonte longinquo...
essas incertezas que a cada segundo, a cada minuto, a cada hora leva minha alma a mergulhar num mar de agonia e desilusão, afogando-me em tantas incertezas...
incertezas...
ao te abraçares não és mais como outrora, és ermo...
não sinto o perfume adocicado como uma abelha enlouquecida vinha a contemplar as flores salpicadas do orvalho e da brisa da madrugada, tudo se foi, ficaram as incertezas..... somente incertezas....
incertezas...
quiseras eu pudesse olhar para teus olhos mais uma vez, desvendar o porque de tantas incertezas....
eu necessito saber onde foi que errei, pois quero recomeçar, voltar no tempo, nada de incertezas, somente a certeza de que voltaremos a amar e contemplarmos o brilho das estrelas graciosas no infinito...
luso-poemas.net
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