Sonetos eternamente....

Olá !!! sejam bem vindos ao meu blog que abrangerá diversas composições de sonetos sobre alegria, melancolia, natureza, cotidiano, temas históricos e principalmente amar, essência do ser humano ; escritos com alma e coração, deixe seu comentário, critica ou sugestão. Obrigado pela visita , estarei sempre esperando por vocês... Abraços :))







terça-feira, 27 de março de 2018

As janelas da alma (The windows of the soul)

ahhhh, estas janelas da alma...
janelas esverdeadas, razão de meu viver...
janelas bucólicas, envolventes, aconchegantes, deslumbrantes, vibrantes, atenuantes...
bálsamo de minha alma, longínqua como os verdes campos de minha terra.

ahhhh, estas janelas da alma...
deito-me na relva, o sol brilha, os mensageiros alados voam e cantam, a brisa perfumada envolve-me como os teus abraços ternos e suaves...
penso em você, razão de meu viver...
são as tuas janelas que me enlouquece, que me paralisa, que me encanta, que me fascina, que me seduz...

ahhhh, estas janelas da alma...
cada segundo, cada minuto, cada hora, cada momento...
não consigo viver sem você, quero te olhar, desvendar-lhes teus encantos e teus mistérios...


ahhhh, estas janelas da alma...
observo o plenilúnio majestoso, as estrelas silenciosas e brilhantes, rendem-se aos teus encantos...
minha janela esverdeada, minha vida que ecoes eternamente, são as janelas de tua alma...





Crédito imagem: cirurgiaplasticacuritiba.com.br




sábado, 24 de março de 2018

Lágrimas (Tears)

lágrimas, lágrimas, lágrimas...
ahhhh, lágrimas que vens dos confins de minha alma...
amargurada, contrita, taciturna, misteriosa, saudosa...
lágrimas; és a gênesis e o clímax de meus devaneios sem fim...

lágrimas, lágrimas, lágrimas...
impossíveis, imprevisiveis, imprecindíveis...
véus rompem os grilhões de minha tormenta sem fim...
lágrimas de uma saudade ensandecida, enlouquecida, reprimida, esquecida...


lágrimas, lágrimas, lágrimas...
que direis que sinto tanto, tanto, tanto, tua falta???
falta de olhar no fundo de teus olhos, de teus beijos, de teus abraços, de teu corpo caliente, aconchegante, agora tão longínquo como o ocaso que brilha no mar distante...; só me restaram somente lágrimas...


lágrimas, lágrimas, lágrimas...
onde foi que erreis??? tu não errastes também???, não sei... tudo nebuloso como véus sombrios que insistem permanecerem me atormentando, me amargurando, me sufocando... véus sombrios...
faria tudo para recomeçar novamente, imediatamente, insistentemente, pois não consigo viver sem você, pois somente restaram-me lágrimas, lágrimas, lágrimas...




Crédito da imagem: osegredo.com.br

domingo, 18 de março de 2018

Sonhadora (Dreamer)

Ahhh sonhadora, sonhadora, sonhadora...
quem és tu?, que sonhas, que encantas, que contagias???...
sonhadora, misteriosa, curiosa, encantadora, sedutora...
és tu sonhadora, que surgistes na minha vida...

Ahhh sonhadora, sonhadora, sonhadora...
teu jeito de menina, teu jeito de mulher...
aconchegante, és tu sonhadora...
és o bálsamo de minha alma...

Ahhh sonhadora, sonhadora, sonhadora...
teus cabelos longos, negros, esvoaçantes, suaves como a brisa do anoitecer...
sonhadora, cujas janelas esverdeadas me paralisa, me encanta, me fascina...

Ahhh sonhadora, sonhadora, sonhadora...
que direis de teus lábios suaves, adocicados, que direis de teu corpo suave como o orvalho da madrugada?...
és a rosa de meu jardim que saúda a aurora, és você, sonhadora, sonhadora, sonhadora...





Crédito da imagem: Blog Pastora Elisabete - Joquebede.com

O banco da estação (The Station Bank)

Naquele banco da estação, sim, naquele banco...
o banco de minhas ilusões e desilusões...
banco indiferente ao tempo e aos contratempos...
naquele banco te esperei por tanto, tanto, tanto tempo...

Naquele banco da estação...
revivi, remexi nossos momentos, nossas alegrias e nossas decepções, também...
fostes naquele banco que apaixonei-me perdidamente, enlouquecidamente por você...
há tanto, tanto, tanto tempo...

Naquele banco da estação...
 na primeira vez que nossos olhares se entrelaçaram...
simplesmente eras você, a razão de meu viver...

Fostes naquele banco da estação...
que te esperei ansiosamente inúmeras vezes, assim, como fostes nossas despedidas num mar de tantas saudades..
ouço a chegada do trem, teu apito inconfundível, tantas vezes assim fostes...
pessoas embarcam e desembarcam...
você não desembarcou, estás tão longe, meu coração está afogado num mar de desilusão e agonia...
sem teus abraços e teus beijos, eras o bálsamo de minha alma ensandecida...
sou um eterno apaixonado e tudo começastes naquele banco da estação...




Crédito imagem: Dreamstime.com

domingo, 11 de março de 2018


O relógio da praça (The Square Clock)


ahhhh, aquele relógio da praça...
imponente, vibrante, sublime, indiferente, majestoso...
piedoso para uns??? ou impiedoso para outros???
nada importa, importa que não cansa, não decepciona, não para, não volta, não perdoa, registram-se as horas...

ahhhh aquele relógio da praça...
indiferente ao tempo e também aos contratempos que são tantos...
manhãs, tardes, noites, madrugadas, auroras, ocasos, plenilúnios, lá está ele...
o relógio da praça...

ahhhh aquele relógio da praça...
cada milésimo, cada segundo, cada minuto, cada hora...
o tempo não para, não volta, não perdoa, segue em frente, indiferente , sou o relógio da praça...


ahhhh aquele relógio da praça...
testemunhastes tantos encontros e também, desencontros de apaixonados e de desiludidos...
indiferente a tudo e a todos, sigo em frente, registro as horas, sou o relógio da praça...





Photo: Roberto Alves da Silva - feita em 2015
Araraquara-SP 

Soneto sobre o Plenilúnio (Sonnet to the full moon)



ahhhh este plenilúnio...
imponente, surpreendente, envolvente, aconchegante, deslumbrante...
brilhas na abóbada celeste entre as estrelas silenciosas e melodiosas..
a sua majestade da noite...

ahhhh este plenilúnio...
senhor ou senhora da noite???...
nada importa, importa que brilhas graciosamente, caprichosamente, harmonicamente...
a noite silenciosamente te admira...

ahhhh este plenilúnio...
a brisa sorrateira, aconchegante, és um bálsamo  a envolver-me até as profundezas da alma...
brisa longínqua, imaginária???, prefiro acreditar que vens de ti, plenilúnio...

ahhhh este plenilúnio...
és o palco dos apaixonados, tua beleza, teus encantos, teus mistérios...
brilhas por toda a eternidade este plenilúnio...



poema escrito em 28/02/2018
Photo: Roberto Alves da Silva - 28/02/2018 realizado em Araraquara-SP